O mais recente filme de Woody Allen, “Rifkins Festival”, um dos grandes candidatos aos Oscars, “Nomadland”, uma retrospectiva da obra de Paul Thomas Anderson, e a presença de seis obras restauradas de Wong Kar-Wai são os grandes destaques de mais uma edição do LEFFEST, que apresentará ainda um naipe de obras que têm feito furor nos festivais de cinema de todo o mundo neste estranho ano de 2020.
O certame vai contar ainda com a presença de várias obras na sua programação de veteranos da sétima arte, como Abel Ferrara (“Sportin Life” e “Siberia“), Paul Vecchiali (Un Soupçon d’Amour), Agnieszka Holland (Charlatan), Christian Petzold (Undine) e Pedro Almodóvar (The Human Voice), bem como alguns filmes de realizadores que agora estão a dar os primeiros passos nas longas-metragens, como Mona Fastvold (The World to Come), Dea Kulumbegashvili (Beginning) e o consagrado ator Viggo Mortensen (Falling).
Prontos para marcar esta edição do LEFFEST estão ainda “Kajillionaire” de Miranda July, “Mainstream” de Gia Coppola, “Passion Simple” de Danielle Airbid e o vencedor do Festival de Berlim, “There is No Evil” de Mohammad Rasoulof.
Peter Handke, distinguido com o prémio Nobel da Literatura em 2019 e presença habitual no LEFFEST; Frédéric Bonnaud, director da Cinemateca Francesa; Gabriel Abrantes, um dos mais importantes jovens cineastas e artistas da atualidade; Neville Wakefield, curador de arte e escritor, e a bailarina, coreógrafa e artista visual Cecilia Bengolea compõem o painel do júri desta edição.
A presença de Frédéric Bonnaud no júri não é inocente já que a Cinemateca Francesa será homenageada com um ciclo onde serão exibidos trabalhos de realizadores como Jean Vigo e Jacques Rozier. Haverá ainda um ciclo denominado “Os Olhares em Confronto”; uma sessão especial de “2001- Odisseia no Espaço”; um simpósio denominado “As Artes e o Público no Mundo Pós-pandemia”, que pretende dialogar e refletir sobre estas questões; e concertos.