Quinta-feira, 25 Abril

Gilles Lellouche: “O cinema francês é uma arena muito diversificada”

Sempre associado a bilheteiras astronómicas, Gilles Lellouche chega aos 50 anos no dia 5 de julho preparado para as salas salas de exibição mais uma vez, agora como gaulês em “Astérix & Obélix: L’Empire du Milieu“. Em 2021, ele garantiu à indústria audiovisual do seu país a venda de 2 milhões de bilhetes com a sua participação em “Bac Nord“. Fez ainda outras três longas-metragens que integram a programação do Festival Varilux, em cartaz em 50 cidades brasileiras. Nesta quinta-feira, ele visita uma delas, o Rio de Janeiro, onde promove “Kompromat“, de Jérôme Salle; “Goliath“, de Frédéric Tellier; e “Adieu Monsieur Haffmann“, de Fred Cavayé.

Na entrevista a seguir, Lellouche explica ao C7nema o desenho que esboçou para a sua carreira ao longo de 26 anos de carreira.

A sua imagem no cinema francês é a de uma estrela popular. Qual é a responsabilidade que a sua popularidade gera?

É prazeroso, mas eu não sou reverente ao sucesso. O cinema francês é uma arena muito diversificada, com cineastas muito diferentes entre si. Cada filme tem uma questão humana a oferecer. São essas questões que me movem.

Ao longo de duas décadas e meia de experiência com alguns dos expoentes da realização da França, o que leva dessas parcerias para os sets quando filma?

Fazer um filme é como uma chamada para a guerra: precisas conclamar parceiros para avançar e fazer todos os setores de uma produção estarem coesos, funcionando juntos, numa aventura coletiva. O que eu trago das pessoas com quem trabalhei é a sua energia. A energia que elas depositavam em histórias muito particulares.

O que vem pela frente?
Fiz um Dupieux (“Fumer Fait Tousser“), tenho um trabalho com Maïwenn e com Thomas Bidegain por vir. E vou realizar um novo filme no ano que vem que é uma mescla de comédia, romance e ação. Nesse não estarei em cena, apenas atrás das câmaras. Prefiro não me dividir em diferentes funções quando filmo.

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