Sexta-feira, 3 Maio

Nanni Moretti no novo filme de Francesca Archibugi

Nanni Moretti vai participar como ator no filme “Colibri” de Francesca Archibugi (Lições de Voo; Vivere), uma adaptação do best-seller homónimo de Sandro Veronese (Caos Calmo).

As filmagens estão marcadas para junho e vão decorrer entre Roma, Paris, Florença e a costa da Toscana. Pierfrancesco Favino (O Traidor) e Kasia Smotnyak (Amigos Amigos, Telemóveis à Parte) vão atuar ao lado Moretti. O filme é produzido pela Fandango e Rai Cinema.

No filme seguimos Marco Carrera, um homem que “vive uma vida de suspensões contínuas, mas também de coincidências fatais, de perdas atrozes e amores absolutos. Ao seu torno, e numa viagem dos anos 1970 ao futuro, estão personagens inesquecíveis. É à beira-mar que Marco conhece Luisa Lattes, uma mulher bonita e bastante incomum. Deles surgirá um amor que nunca será consumado, mas que nunca morrerá. Em vez disso, a vida de casado para Marco decorre em Roma e envolve Marina e a sua filha Adele. Preso num destino implacável que o sujeita a terríveis provações, Marco regressa a Florença, onde encontra em Daniele Carradori, psicanalista de Marina, a ajuda necessária para lidar com as mudanças de marcha mais inesperadas da vida“.

Recordamos que o cineasta – cujo último filme de ficção data de 2015 (Minha Mãe) – vai regressar este ano aos cinemas com “Tre Piani“. Nesta adaptação do romance homónimo do escritor israelita Eshkol Nevo, a ação passa de Telavive para Roma, local onde seguimos três famílias que vivem em três apartamentos no mesmo prédio. No primeiro andar encontraremos um casal que enfrenta a terrível suspeita de que o seu vizinho, um idoso, abusa da filha; no segundo andar, uma mãe com dois filhos, cujo marido está sempre ausente por motivos de trabalho, luta contra a solidão e o espectro da loucura; já no terceiro andar, uma juíza reformada e viúva olha para o passado com o marido enquanto escuta um atendedor de chamadas antigo.

O filme “mantém o espírito do livro, mas com mudanças substanciais“, disse o cineasta ao Il Messaggero, com a ação a mover-se para “uma cidade italiana genérica” e as três histórias da vida cotidiana “a entrelaçarem-se mais do que o que acontece no romance“. 

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