Chen Kaige, Tsui Hark e Dante Lam realizaram em conjunto “The Battle at Lake Changjin“, um filme com um orçamento na casa dos 200 milhões de dólares (168 milhões de euros), o que o transforma no projeto chinês mais dispendioso de sempre.
O épico da Guerra da Coreia (1950-1953) conta no elenco com a estrela mais rentável do território, Wu Jing (Wolf Warrior 2), e Jackson Yee ( Better Days). Duan Yihong (The Looming Storm) também figura nos créditos.
“The Battle at Lake Changjin” vai de encontro ao tom nacionalista do cinema chinês mais recente, glorificando os sacrifícios chineses e o heroísmo durante a batalha de 1950 no Lago Changjin, durante a Guerra da Coreia. Vitória crucial do lado chinês, a batalha histórica viu o Exército de Libertação Popular superar inúmeras dificuldades e explodir a ponte Shuimen, forçando as forças militares dos EUA à retirada.
De notar que no ano passado, em outubro, foi lançado no território “The Sacrifice“, filme de Guan Hu, Frant Gwo e Lu Yang que também se desenrolava na “Guerra para Resistir à Agressão dos EUA e de Ajuda à Coreia“, como é conhecida no país a Guerra da Coreia.
Ainda este ano, Zhang Yimou vai lançar “Ju Ji Shou” (The Coldest Gun), ambientado no mesmo conflito, seguindo um esquadrão de atiradores de precisão do Exército de Voluntários do Povo Chinês na “sua luta heróica contra o inimigo“.
“The Battle at Lake Changjin” está também incluído numa trilogia de filmes lançados em 2021 sobre a resiliência chinesa. Os outros dois, de temáticas diferentes, são: o drama “Chinese Doctors“, de Andrew Lau, sobre médicos chineses que lutaram contra a pandemia COVID-19 no ano passado; e “The Unknown“, filme de espionagem de Cheng Er que “gira em torno de um grupo de heróis revolucionários em Xangai que arriscaram as suas vidas para proteger o país e o povo“.
