O filme “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, exibido na Quinzena dos Realizadores de Cannes, foi o grande vencedor da Première Brasil do Festival do Rio 2021, que terminou ontem.
Entre a fantasia, o horror e o drama, em “Medusa” estamos numa realidade distópica e seguimos Mariana (Mari Oliveira), uma jovem que juntamente com as amigas de uma igreja neopentecostal formam uma milícia para controlar outras mulheres que não comungam os seus ideais.
A fita conquistou os troféus Redentor de melhor longa-metragem de ficção, melhor realização de ficção (dividido com Laís Bodanzky, de “A viagem de Pedro”) e melhor atriz secundária, para Lara Tremouroux.
Noutros prémios, o júri atribuiu um Prémio Especial a “Medida Provisória“, de Lázaro Ramos, enquanto Rômulo Braga, por “Sol” (de Lô Politi), e Tati Villela, por “Mundo Novo” (de Alvaro Campos), foram os melhores atores.
Vencedores
Première Brasil
Melhor Fotografia: Ivo Lopes Araújo, por “Casa Vazia” (de Giovani Borba)
Melhor Montagem: Eva Randolph, por “Uma Baía” (de Murilo Salles)
Melhor Roteiro: Alvaro Campos e elenco, por “Mundo Novo” (de Alvaro Campos)
Melhor Ator Secundário: Sergio Laurentino, por “A viagem de Pedro” (de Laís Bodanzky)
Melhor Atriz Secundária : Lara Tremouroux, por “Medusa” (de Anita Rocha da Silveira)
Melhor Ator: Rômulo Braga, por “Sol” (de Lô Politi)
Melhor Atriz: Tati Villela, por “Mundo Novo” (de Alvaro Campos)
Melhor Realização de Documentário: Murilo Salles, por “Uma Baía”
Melhor Documentário: “Rolê – histórias dos rolezinhos”, de Vladimir Seixas
Melhor Realização de Ficção: Anita Rocha da Silveira (“Medusa”) e Laís Bodanzky (“A viagem de Pedro”)
Melhor Curta-Metragem: “Solitude”, de Tami Martins e Aron Miranda
Melhor Longa-Metragem de Ficção: “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira.
Prêmio Especial Júri: “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos
Première Brasil Novos Rumos
Melhor Curta-Metragem: “Chão de Fábrica”, de Nina Kopko
Prêmio Especial do Júri: Para a atriz Renata Carvalho, por “Os Primeiros Soldados”
Menção Honrosa: “O Dia da Posse”, de Allan Ribeiro
Melhor Longa-metragem: “Rio Doce”, de Fellipe Fernandes