É com “Eiffel”, um filme consagrado a Gustave Eiffel, com Romain Duris no protagonismo, que abre já na próxima terça-feira, 24 de março, o Festival de Cinema Francófono de Angoulême.
Além de nos mostrar a construção da famosa torre que se tornou símbolo universal da cidade de Paris, o projeto debruça-se sobre a mulher que inspirou o seu criador. Emma Mackey interpreta Adrienne Bourgès, uma jovem por quem Gustave se apaixonou perdidamente no final do século XIX, neste filme biográfico romântico com uma reconstrução histórica meticulosa.
Pelo certame, que decorrerá até ao dia 29 de agosto, vai ser possível ainda assistir ao thriller “Boite Noire”, thriller de Yann Gozlan com Pierre Niney envolvido numa teia conspirativa após um acidente de aviação.
Tal como este, estão na competição do festival algumas pérolas que passaram por Cannes, como o tunisino “Une histoire d’amour et de désir”, de Leyla Bouzid; o brilhante “La Nuit des rois”, de Philippe Lacôte; ou o drama “Petite Nature”, de Samuel Theis.
Há ainda tempo para um foco no cinema argelino, uma retrospetiva do cinema de Martin Provost, vários cine-concertos e outras obras distribuídas por várias secções não competitivas mas que deram que falar nos festivais do globo. “Entre Les Vagues” de Anais Volpé, exibido na Quinzena dos Realizadores é um deles. Ou então “Années 20” de Elisabeth Vogler, que fez sucesso em Tribeca; e ainda “Les Intranquilles” de Joachim Lafosse, “Albatros” de Xavier Beauvois e “Les Olympiades” de Jacques Audiard.
