Depois de em 2022 ter lançado o primeiro volume da trilogia Cinema Imaginado, Bruno de Almeida regressa com um segundo álbum, contando com a colaboração de uma vintena de músicos, entre eles Graham Haynes (corneta, fliscorne, electrónicas), Ricardo Toscano (saxofone), Mário Franco (baixo e contrabaixo), Luís Figueiredo e Óscar Graça (piano), André Sousa Machado e Alexandre Frazão (bateria), além do guitarrista Tó Trips.
“É um álbum mais experimentalista, mais intenso e que exige mais do ouvinte”, diz o compositor e cineasta, que além de lançar a 27 de janeiro o segundo volume de Cinema Imaginado, reedita igualmente o primeiro volume em vinil.
O novo capítulo de Cinema Imaginado expande o imaginário original, de fundo nova-iorquino, pleno de noir e cosmopolitismo duro dos anos 70 e 80, centrado num “protagonista flâneur que se deixa arrastar para situações que
não controla”, explica Bruno de Almeida. “Mas desta vez a ideia fílmica do disco é labiríntica e operática: os temas trazem personagens secundárias motivadoras de novos espaços sónicos. Há menos ‘diálogo’, menos voz, e mais sensações.”
Este lançamento serve de “trampolim” para o volume 3, já em produção e desenhado para um experimentalismo avançado.
