Sábado, 27 Abril

Ang Lee recusou dirigir nova versão de «Mulan»

A Disney está a desenvolver uma operação para refazer os seus grandes êxitos de animação para imagem real (outros, como é o caso O Livro da Selva, com ajuda tecnológica), sendo que Mulan, o épico sobre Hua Mulan, personagem mítica da cultura chinesa, é um dos próximos alvos.

O filme de animação datado de 1998, baseado num poema chinês sobre uma mulher que se fez passar por um homem para se juntar ao exército, é hoje visto como um dos admirados e bem-sucedidos do estúdio, tendo rendido mais de 300 milhões de dólares globais. O desejo de adaptá-lo às novas gerações sobre o formato real prolonga-se há anos. Jan de Bont (Speed, A Mansão) era tido como o realizador, e Zhang Ziyi (O Tigre e o Dragão), como a protagonista.

O que sobra do projeto, que segundo o IMDB tem data de estreia para novembro de 2018, é o guião escrito por Elizabeth Martin e Lauren Hynek, mais tarde adaptado por Rick Jaffa e Amanda Silver (Jurassic World, Planeta dos Macacos: A Revolta).

Segundo a The Hollywood Reporter, o cineasta taiwanês Ang Lee (O Tigre e o Dragão) foi abordado pela Disney para dirigir tal conto. O estúdio pronunciou a escolha de um realizador asiático de forma a “acalmar” as acusações de “whitewashing” (lavagem branca) que as personagens e temáticas asiáticas tem sofrido com Hollywood (recorda-se da polémica envolto do casting do filme Ghost in the Shell).

A mesma fonte salienta que Ang Lee recusou a proposta, porém, sem dar qualquer motivo para o ato. De momento, o realizador está envolvido na promoção do seu mais recente drama bélico, Billy Lynn’s Long Halftime Walk, que terá estreia para novembro, nos EUA.

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