Sábado, 27 Abril

Reunião de talentos para filmar quatro dias da vida de Jacqueline Kennedy

Se a atriz Natalie Portman pode ter em Jackie um daqueles papéis biográficos cuja imitação perfeita do modelo original pode render o Oscar, fica para ser respondido em 2016 por que terá interessado a talentos do calibre de Darren Aronofsky (aqui como coprodutor) e Pablo Larraín (realizador) a ideia de reconstituir quatro dias da vida de Jacqueline Kennedy.

Estes correspondem às 60 horas que sucederam o assassinato de John F. Kennedy numa rua de Dallas em 1963. Segundo o produtor associado da Wild Bunch, Vincent Maraval, foi quando ela “perdeu o amor da sua vida enquanto ganhava o de uma nação“.

A última edição do Festival de Berlim ajudou a reunir a equipa: Aronofsky foi o presidente do júri e ficou bastante impressionado com a obra do chileno (El Club), que terminaria por levar o Prémio do Júri. Já Portman assistiu o filme mais tarde e, segundo ela, “adorou“.

O cineasta sul-americano, que deu nas vistas no circuito internacional com a trilogia sobre o período Pinochet (o último foi Não, estreado comercialmente em Portugal em 2013) segue imparável. Antes de iniciar as filmagens deste Jackie, no final de 2015, ele ainda conclui outro biopic – este destinada a um poeta, Pablo Neruda.

Natalie Portman repete aqui, pelo menos parcialmente, a parceria com Aronofsky, que rendeu o inesquecível Cisne Negro.

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