Terça-feira, 19 Março

Fantasporto critica a falta de apoios privados

Numa mensagem publicada no Facebook, a equipa do Fantasporto queixou-se da falta de patrocinios privados, referindo ainda que o evento que chega quase aos 40 anos é considerado por cá como uma “coisa velha“.

“Boa tarde bons amigos. O Fantas vem aí…o trabalho é muito, mas quem corre por prazer, para já, não cansa. Faremos como sempre um grande e fantástico festival com mais de 100 filmes inéditos de média/grande produção e com mais de 200 convidados e jornalistas estrangeiros que visitarão o Porto!

Pena é que os nossos amigos do marketing das empresas privadas só vejam à frente os festivais de música e o futebol esquecendo-se que há eventos de grandes dimensões, de enorme impacto em outras valências como é o cinema. Nem as Fundações de grandes empresas, nem essas grandes empresas (excepto a Unicer e a NOS Lusomundo e Audiovisuais), nem as médias, nem as pequenas apoiam o cinema. A falta de sustentação financeira não acontece nos países culturalmente conscientes – Espanha tem como festival oficial o de San Sebastian, França tem Cannes, todos fazem dos seus Festivais de Cinema imagem de um país, de uma cidade. Aqui, um evento chega aos 40 anos e é considerado “coisa velha”! É irónico, não é?

Recorde-se que a organização do “Fantas” anunciou que nesta 38ª edição haverão duas sessões de abertura: a primeira com o thriller espanhol Marrowbone (a 20 de fevereiro); e a segunda, a marcar a abertura das secções competitivas, no dia 23, com a exibição de Anna Karenina: Vronsky’s Story.

O Fantasporto regressa ao Teatro Municipal Rivoli, no Porto, entre 20 de fevereiro e 4 de março.

Podem consultar aqui a listagem de todos os filmes presentes no certame.

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