As ovelhas da Islândia conquistaram o júri do Un Certain Regard do Festival de Cannes, presidido pela realizadora e atriz Isabella Rossellini. O filme Hrútar / Rams, a segunda longa-metragem de fição de Grímur Hákonarson, foi o vencedor do grande prémio da mostra Un Certain Regard, competindo com outras 18 obras de 24 países do Mundo, uma selecção que deixaria “qualquer antropologo com inveja”, segundo Rossellini. O filme tem como enredo orecontro de dois irmãos que não se viam contactavam há mais de 40 anos e que unem esforços para salvar o que ambos têm de mais sagrado: os rebanhos.
Outro dos premiados da mostra foi o japonês Kishibe No Tabi, que viu o seu realizador, Kiyoshi Kurosawa, a ser galardoado com Prémio de Melhor Realizador. Zvizdan / The High Sun, do croata Dalibor Matanić, foi agraciado com o prémio de júri. A última obra do romeno Corneliu Porumboiu, Comoara / Treasure ficou-se pelo Prémio de Talento e os estreantes Masaan, de Neeraj Ghaywan, e Nahid, de Ida Panahandeh, partilharam o Prémio de Promessa do Futuro.
Durante a cerimónia de entrega, Isabella Rossellini proferiu algumas palavras de agradecimento ao convite para presidir o júri de Un Certain Regard e da imagem da sua mãe [Ingrid Bergman] ter sido a escolhida para integrar o cartaz da 68ª edição do Festival de Cannes: “A ‘mamã’ parece pairar sobre todo nós, cineastas ou amantes de cinema, como um anjo da guarda. Obrigado.“.
PRÉMIO CERTAIN REGARD
Hrútar, Grímur Hákonarson
PRÉMIO JÚRI
Zvizdan, Dalibor Matanić
PRÉMIO MELHOR REALIZADOR
Kiyoshi Kurosawa em Kishibe No Tabi
PRÉMIO UM CERTO TALENTO
Comoara, Corneliu Porumboiu
PRÉMIO PROMESSA DO FUTURO
Masaan, Neeraj Ghaywan
Nahid, Ida Panahandeh
