Sábado, 18 Maio

«Iron Man 3» (Homem de Ferro 3) por Ricardo Du Toit

O início da Phase Two da Marvel Cinematic Universe, depois de uma longa viagem que acabou com “Os Vingadores”, não podia ter acontecido de melhor forma.

O filme desta vez apresenta-nos um novo vilão, o Mandarim (Ben Kingsley), um terrorista responsável por algumas explosões fatais. Mas nem tudo é o que parece. Tony Stark (Robert Downey Jr.), depois dos eventos em “Os Vingadores”, sofre de alguns ataques de ansiedade, não conseguindo dormir, o que lhe dá tempo para construir diversas novas armaduras, especialmente a Mark 42, com uma tecnologia inovadora. Isto tem lhe trazido problemas com a sua mais-que-tudo, Pepper Potts (Gwyneth Paltrow), agora diretora executiva da Stark Industries. Entretanto, esta conhece Aldrich Killian (Guy Pearce), criador do vírus Extremis, que permite a regeneração do corpo, mas que ainda está para ser aperfeiçoada.

A passagem da realização de Jon Favereau para Shane Black, não poderia ter sido feita de forma mais subtil, com o seu estilo definido noutro filme com Robert Downey Jr., “Kiss Kiss Bang Bang”. A ação que decorre durante todo o filme é bastante alucinante, mesmo com o nosso herói a perder tudo. O sidekick mais novo que aparece a meio da história traz-nos das melhores cenas do filme, mantendo Stark a sua personalidade narcisista e convencida. Aqui o ex-War Machine, agora chamado de Iron Patriot, armadura de James Rhodes (Don Cheadle), tem um destaque muito maior, deixando-nos conhecer de forma mais aprofundada a amizade entre ele e Tony Stark.

Entretanto, o Homem de Ferro continua a enfrentar vilões mais árduos, com o Mandarim, como o terrorista louco, e mais tarde uma série de mauzões infetados com o Extremis – e que parecem mesmo uns super-soldados feitos de lava. Infelizmente, não nos é mostrada de forma muito detalhada o desenvolvimento do vírus, deixando isso na banda desenhada original, na qual o filme tem por base.

Mesmo sem qualquer indício do que “Os Vingadores 2” poderão abordar, “Homem de Ferro 3” só por si é um excelente começo, que agora segue para as sequelas de Thor (2013) e Capitão América (2014).

O Melhor: Ben Kingsley, o clímax do filme e a cena pós-créditos, mostrando exatamente o estilo de Shane Black.
O Pior: A falta de profundidade para compreendermos melhor o vírus Extremis.


Ricardo Du Toit

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