O que faz um ícone? Esta parece ter sido a questão que motivou Soderbergh a realizar este filme sobre Ernesto “Che” Guevara. Após uma recepção nos festivais internacionais de cinema, o filme foi reeditado e dividido em duas partes. Estreia agora a segunda parte deste filme nas salas de cinema, mas é impossível não os ver como um único.
As perguntas que se põem ao ver o filme são: o que faz o homem e será que, de facto, o vemos nestes filmes? E qual o propósito de Soderbergh para fazer este filme? Não se pode dizer que o resultado final seja positivo e talvez seja isso o que fez com que tivesse sido mal recebido inicialmente e pelo qual a primeira parte tenha recebido melhores críticas que esta última. Pessoalmente, prefiro “Os Diários de Motocicleta”, realizado por Walter Salles em 2004, onde se pode ver o investimento político do filme, sem pedir desculpas por isso, e que não se fica por um mero exercício técnico.
O Melhor: A técnica, tanto a nível de realização, como de representação.
O Pior: O Joaquim de Almeida; na sessão a que assisti, uma senhora ria-se cada vez que este falava e com razão.
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“Não se pode dizer que o resultado final seja positivo e talvez seja isso o que fez com que tivesse sido mal recebido inicialmente e pelo qual a primeira parte tenha recebido melhores críticas que esta última.”…. 7/10 |
“Che – Guerrilla” por Jorge Pereira (6/10)