Chega-nos, simultaneamente no Youtube e na RTP Play, a segunda temporada de #CasadoCais, uma série nascida da RTP Lab, um laboratório criativo e experimental da televisão do Estado que visa em praticar novas formas de produção que vão ao encontro das exigências das novas gerações e do consumo desfreado destas que as afastas do conceito tradicional de televisão. Nesses cantos vimos nascer produções como a primeira série exclusivamente digital, o thriller Amnesia de Nuno Bernardo e a sua Beactive (Gabriel) e Subsolo da produtora Videolotion.
#CasadoCais, onde Justin Amorim (Leviano) colabora na produção ao lado de Bernardo Lopes (Lux) e Mariana Mendes, inaugurou como a primeira série LGBT portuguesa oficialmente apoiada por um órgão televisivo. Composto por 10 episódios (com uma duração de 15 minutos cada um), a primeira temporada chegou inicialmente ao Youtube com alguma polémica e backlash de membros mais conservadores. O enredo seguia Ema, uma jovem do Entroncamento que parte para Lisboa em busca de uma vida à condizer com o seu estilo, a série iria abordar as excentricidades de um universo à parte dos “brandos costumes” ao mesmo que tenta retratar a ferocidade de uma geração que se descola cada vez mais da fechada categorização. A série conseguiu alguns adeptos, quer na mundialmente famosa plataforma de vídeo, quer no portal de streaming da RTP, RTP Play.
Com Ana Correia (também realizadora), Kiko is Hot, André Mariño, Soraia Carrega e Helena Amaral no elenco, a segunda temporada continua o percurso de Ema nesse mesmo mundo, tentando quebrar os preconceitos estabelecidos por anos e anos de heteronormatividade televisiva.
