Um ano depois de bater todos os recordes com “Barbie“, a realizadora, argumentista e atriz norte-americana Greta Gerwig vai presidir o Júri da Competição de Longas-Metragens do 77.º Festival de Cinema de Cannes, que decorre de 14 a 25 de maio de 2024.
Embaixadora do cinema independente norte-americano, esta natural de Sacramento, Califórnia, mas nova-iorquina por adoção, escreveu e realizou em parceria “Hannah Takes the Stairs” (2007) e “Nights and Weekends” (2008), além de “Frances Ha” (2012), “Mistress America” (2015) e, claro, “Barbie” com Noah Baumbach, o seu cúmplice na 7ª arte.
O seu primeiro trabalho a solo, “Lady Bird” (2017) – um retrato marcante, terno e melancólico dos tormentos da adolescência – foi nomeado a 5 Oscars, incluindo Melhor Realização. Para o seu segundo filme a solo, Greta Gerwig adaptou o clássico da literatura americana de 1868 de Louisa May Alcott, “Little Women“, mais uma vez com a intenção de lançar um novo olhar sobre todas as protagonistas femininas da história.
Primeira realizadora americana a assumir o cargo de Presidente do Júri do Festival de Cannes, Greta Gerwig, aos 40 anos, torna-se a pessoa mais jovem a assumir a tarefa desde que Sofia Loren, então com 31 anos, liderou o júri em 1966; e a segunda realizadora, desde que Jane Campion, a assumir essa função.
“É uma escolha óbvia, já que Greta Gerwig encarna de forma tão audaciosa a renovação do cinema mundial, para o qual Cannes é a cada ano precursor e caixa de ressonância”, afirmaram Iris Knobloch, Presidente do Festival, e Thierry Frémaux, Delegado Geral. “Além da 7ª Arte, ela é também a representante de uma época que está a quebrar barreiras e misturar géneros, elevando assim os valores da inteligência e do humanismo.”
