Após polémica, Kevin Hart afasta-se da apresentação dos Oscars

Em 2010, Kevin Hart disse: “Se puder impedir o meu filho de ser gay, faço-o” e a polémica com a comunidade LGBTQ [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgéneros e Queer] foi instalada.

Quando foi anunciado que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas escolheu o ator e cómico para ser o apresentador da 91ª cerimónia dos Oscars, a organização não-governamental GLAAD, que monitoriza a forma como os media retratam a comunidade LGBTQ, apresentou uma queixa junto do canal de televisão ABC, relembrando a “retórica e o registo anti-LGBTQ de Kevin“.

Foi no Twitter que Hart anunciou que renuncia a apresentar os Oscars, isto depois da Academia ter dito ao ator que ele teria de pedir desculpas publicamente pelas frases proferidas em 2009 e 2010. Hart, que já por diversas vezes, antes mesmo de ser escolhido como apresentador dos Oscars, tinha falado sobre o assunto decidiu afastar-se da cerimónia e do seu passado: “Escolhi renunciar a apresentar os Oscars deste ano ….porque não quero ser uma distração numa noite que deve ser comemorada por tantos incríveis artistas talentosos . Sinceramente peço desculpas à comunidade LGBTQ pelas palavras insensíveis no meu passado.

 

Noutro tweet, Hart acrescentou: “Peço desculpas por ter magoado as pessoas. Estou a evoluir e quero continuar a fazer isso. O meu objetivo é unir as pessoas e não separar. Muito amor e apreço pela Academia. Espero que possamos nos encontrar novamente“, concluiu o comediante.

Quando a polémica ressurgiu na Internet, Hart disse no Instagram: “Tenho quase 40 anos. Se vocês não acreditam que as pessoas mudam, crescem e evoluem quando ficam mais velhas, não sei o que vos dizer“, e acrescenta “o mundo está a ficar mais do que louco“.



Resta agora saber que a Academia vai escolher para apresentar a cerimónia de entrega dos Oscars, marcada para o dia 24 de fevereiro.

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