O último capítulo da série cinematográfica Divergente, não irá ver a luz do projetor, ou por outras palavras não estreará nos cinemas. A decisão seguiu da produtora Lionsgate, que após os fracos resultados de bilheteira do anterior filme (Convergente) vai lançar o último tomo do franchise diretamente para televisão, em formato telefilme. O estúdio também anunciou que será preparado uma série spin-off do universo imaginado por Veronica Roth.
Convergente rendeu pouco mais de 170 milhões de dólares mundiais. Números pouco animadores visto que o orçamento aumentou em comparação com o de Insurgente [ler crítica], o segundo capítulo, que por sua vez contou com um custo de 110 milhões (sem os valores de marketing). Os números do orçamento de Convergente encontram-se neste momento no segredo do estúdio, o que faz prever que o prejuízo tenha sido maior do que o imaginado. Face aos anúncios do fracasso de bilheteira, a Lionsgate anunciou primeiramente cortes nos custos do último filme.
As causas para este “fiasco” tem sido apuradas e estudadas, entre muitas hipóteses aponta-se para o cansaço das audiências para este tipo de distopias futuristas e das divisões dos últimos filmes em duas partes, caso idêntico sucedera com a perfomance do último The Hunger Games [ler crítica] nas salas, que ficou bastante abaixo das expectativas. Outra especulação tem sido a qualidade do filme anterior [Insurgente], que não fora bem recebido, nem mesmos para os fãs dos livros.
Recordamos que nesta saga estamos numa Chicago distópica, espaço onde a sociedade está dividida em fações, cada uma delas destinada a cultivar uma virtude específica. Numa cerimónia anual, todos os jovens de 16 anos devem decidir a fação a que irão pertencer para o resto das suas vidas. Para Beatrice, a escolha é entre ficar com a sua família… e ser quem realmente é. Shailene Woodley eTheo James são os protagonistas e o par romântico desta saga.
A segunda parte de Convergente chegará às televisões, em junho de 2017.
