Sexta-feira, 19 Abril

Rami Malek defende “Bohemian Rhapsody” das críticas

Há uns meses atrás, o trailer de Bohemian Rhapsody, filme que funciona como uma celebração dos Queen, da sua música e do seu vocalista Freddie Mercury, foi criticado por ignorar a sexualidade de Freddie Mercury, falando-se mesmo nas redes sociais em “lavagem heterossexual” da figura icónica.

Um dos mais críticos foi Bryan Fuller, argumentista de trabalhos televisivos como Hannibal e American Gods, que no Twitter escreveu: “Alguém levemente irritado com o trailer do Bohemian Rhapsody apresentar o superstar gay/bi Freddie Mercury flertando com uma mulher, mas nenhuma indicação ao seu amor por homens?“. O guionista argumentou  que o trailer favorecia o relacionamento de Mercury com as mulheres, destacando ainda a ausência da palavra SIDA na sinopse oficial do filme.: “Querida 20th Century Fox: Sim, era uma doença com risco de vida, mas mais especificamente era SIDA. De ter sexo gay com homens. Façam melhor [o vosso trabalho]. 

Agora, o protagonista do projeto, Rami Malek, veio a público defender o filme, afirmando que não acha que a produção “evite a sexualidade ou a doença que o consome, a SIDA“: “É um pouco absurdo que alguém esteja a julgar as coisas a partir de um trailer de um minuto. Não se podia fugir disso. Era um momento importante para ter no filme, que no final é muito triste, mas também fortalecedor de alguma forma. Isso mostra o quanto os seres humanos podem ser resilientes e o quanto confiamos na força dos nossos amigos e familiares para passar por momentos difíceis. Esta pandemia ainda é uma ameaça terrível para tantas pessoas no mundo. Existe como uma realidade para muitos e seria uma vergonha não abordar isso ”.

Recorde-se que Bohemian Rhapsody conta ainda no elenco com Gwilym Lee (como Brian May), Ben Hardy (como Roger Taylor), Joseph Mazzello (como John Deacon), Allen Leech (como Paul Prenter) e Mike Myers. 

O filme chega às salas de cinema em novembro de 2018. Dexter Flecther é o realizador.
 

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