Terça-feira, 16 Abril

James Mangold diz que trabalhar em grandes franquias “tornou-se emocionalmente o equivalente a escrever um novo capítulo da Bíblia”

A toxicidade dos fãs de sagas como Star Wars continua a dar que falar. Depois dos casos de Kelly Marie Tran, que apagou as suas publicações do Instagram devido às constantes crítica de que era alvo por parte dos fanáticos da saga galática, e das afirmações de Ahmed Best, que revelou que quase se suicidou após a reação brutal e abusiva que sofreu nas mãos de fãs indignados com a sua personagem Jar Jar Binks após Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma, foi a vez de James Mangold (Logan) comentar toda a situação.

Mangold disse que atualmente trabalhar em grandes franquias “tornou-se emocionalmente o equivalente a escrever um novo capítulo da Bíblia (com o provável perigo de ser apedrejado e ser chamado de blasfemo)” e que, por causa disso, “muitas mentes mais ousadas vão deixar de trabalhar nessas franquias.” O cineasta deixou ainda um recado a esses “trolls”, questionando que se eles acham que os cineastas são apenas ferramentas corporativas impotentes, porque atacam então os diretores?”. Citando os casos de Rian Johnson e Chris McQuarrie, que claramente não são “tarefeiros” nas mãos dos estúdios, Mangold declara ainda que “a saga Guerra nas Estrelas tem um tremendo poder espiritual, semelhante a um texto religioso“, mas que todos devem tentar “lidar com as decepções” ao jeito de Yoda e não de Darth Vader.

Recorde-se que Mangold é eventualmente o escolhido para realizar o filme em torno de Boba Fett. Esta personagem estreou-se originalmente em Star Wars: Episódio V: O Império Contra-Ataca (antes da “Edição Especial” de A New Hope lhe dar uma aparição anterior) como um dos caçadores de recompensas contratados pelo Império para encontrar o Millennium Falcon. Fett executou a sua missão e levou Han Solo ao Palácio de Jabba. Ele também apareceu (ainda jovem) em Star Wars: Episode II, onde foi revelado que seu visual veio do pai Jango Fett.

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