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Timothée Chalamet: «Não quero tirar proveito do meu trabalho no filme de Woody Allen»

Timothée Chalamet tornou-se o mais recente ator a criticar publicamente Woody Allen, anunciando que vai doar o seu salário do próximo filme de Allen (A Rainy Day in New York) à iniciativa Time’s Up, juntamente com outras instituições de caridade.

Chalamet, de 22 anos, que deu em 2017 nas vistas pela sua participação em Call Me By Your Name [1], escreveu no Instagram que neste último ano aprendeu que ter um bom papel não é o único critério para aceitar um emprego e que para a sua decisão contribuiu o facto de ter testemunhado o nascimento de um movimento poderoso com o objetivo de acabar com a injustiça, a desigualdade e, acima de tudo, o silêncio.

Fui questionado em algumas entrevistas recentes sobre a minha decisão de trabalhar num filme com o Woody Allen no verão passado. Não sou capaz de responder diretamente à pergunta devido a obrigações contratuais. Mas o que posso dizer é o seguinte: não quero tirar proveito do meu trabalho no filme e, por isso, vou doar todo o meu salário a três instituições de caridade: a Time’s Up, o Centro LGBT em Nova York e a Rainn [a Rede Nacional de Violação, Abuso e Incesto]”.

Chamelet junta-se assim a Ellen Page, Greta Gerwig [2]Mira Sorvino [3], Griffin Newman, David Krumholtz, Rebecca Hall [4] e muitos mais nomes do Cinema [3] que afirmam ou dão a entender que não voltarão a trabalhar com Woody Allen.