Uma das situações da noite dos Óscares do passado fim de semana foi o recurso a piadas e comentários negativos sobre a onda de filmes de super-heróis, os quais têm dominado as bilheteiras e os cinemas a nível mundial.
De Dan Gilroy a Jack Black, todos foram deixando comentários depreciativos do registo, o que gerou alguma irritação junto dos fãs e os criadores dos mesmos, assim como de alguma imprensa especializada.
James Gunn, realizador de Guardiões da Galáxia (um dos filmes com maiores receita do ano e melhores críticas) comentou a situação via Facebook. Recordando que nove dos atores nomeados estão ativamente envolvidos em filmes da Marvel ou da DC, o cineasta disse que o mais greve da discriminação negativa vem da presunção que o cinema de heróis comercial é feito com menos paixão e devoção.
Falando em seu nome, dos irmãos Russo (Capitão América: O Soldado do Inverno) e de Joss Whedon (Os Vingadores), Gunn disse que os filmes da Marvel Cinematic Universe são feitos por realizadores que adoram as suas personagens e por artistas de todas as áreas que trabalham ao seu melhor para fazerem filmes feitos por amor e amados pelo público pelo mundo fora.
Já alguns sites da especialidade compararam o “gozo” dos Óscares ao cinema de heróis a um grupo de alcoólicos num bar que se afunda a gozarem com as pessoas que estão nos botes de salvamento.
Guardiões da Galáxia de James Gunn conseguiu 775 milhões de dólares nas salas de cinema, mais que todos os 8 filmes nomeados somados na categoria de melhor filme.
