O discurso de Meryl Streep nos Globos de Ouro serviu como rastilho, mas é no dia 21 de janeiro que muitas estrelas de Hollywood vão mostrar o seu desagrado contra o próximo presidente dos EUA, Donald Trump.
Scarlett Johansson, América Ferrera, Katy Perry, Chelsea Handler, Amy Schumer e Cher, entre outras, vão unir-se e participar na Marcha da Mulher, evento que tem como objetivo mostrar a Donald Trump que estas mulheres não se «calarão» e vão lutar «para proteger os seus corpos e decisões» quando o presidente dos EUA entrar em funções no próximo dia 20 de janeiro.
A marcha, que terá lugar em Washington, conta já com milhares de confirmações, mas é de esperar que esta ação tenha réplicas por várias cidades norte-americanas, como Nova Iorque, Los Angeles e Park City, onde decorre o Festival de Sundance. A atriz e apresentadora Chelsea Handler espera que todos no certame criado por Robert Redford– que começa no dia 19 – possam participar na marcha. Os slogans de «combate» são tão diversos quanto os lugares onde as ações vão decorrer: «Pela Igualdade», «pelos direitos das mulheres», «pela defesa dos estudantes», «pelos direitos de todos.»
«Como artistas, mulheres, e mais importante, como americanos dedicados, é mais importante do que nunca ficar juntos e solidários para proteger a dignidade e os direitos da nossa comunidade», afirmou América Ferrera.
Uzo Aduba, Constance Wu, Tracee Ellis Ross, Hari Nef, Julianne Moore, Debra Messing, Danielle Brooks, Frances McDormand, Zendaya, Felicity Huffman, Patricia Arquette, Danai Gurira, Padma Lakshmi, Lea DeLaria ou Diane Guerrero são outros nomes confirmados neste protesto, onde não faltará ainda a líder feminista Gloria Steinem.
