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A Palma de Ouro é sueca: «The Square» vence 70º Festival

Habemus Palma! Ruben Östlund pode ter falhado a nomeação aos Óscares de Melhor Filme Estrangeiro com Force Majure, em 2015; porém, chega-nos a compensação com a atribuição do prémio máximo do certame de Cannes, com The Square, entregue pelo presidente do júri oficial Pedro Almodóvar.  

Mas o grande vencedor da noite foi You Were Never Really Here, de Lynn Ramsay [ler crítica [1]], que sai da Croisette com 2 prémios: o de Melhor Argumento (em ex-aequo com The Killing of a Sacred Deer) e o de Melhor Interpretação Masculina (Joaquin Phoenix). Diane Kruger, sem surpresas, vence a categoria feminina pela interpretação em In the Fade, e o muito elogiado 120 Battement par Minutte, de Robin Campillo, é laureado com o Grande Prémio de Júri.

Sofia Coppola, entretanto, faz história no Festival: torna-se a segunda mulher a vencer o Prémio de Realização pela readaptação da obra The Beguiled, 56 anos depois de Yuliya Solntseva, com o filme Chronicle of Flaming Years.

Nicole Kidman, que contou com três filmes selecionados na programação deste ano (para além dos episódios de Top of the Lake, de Jane Campion), foi homenageada com o Prémio de 70º Aniversário.

Palma de Ouro – The Square, de Ruben Östlund

Grande Prémio de Júri – 120 Battement par Minutte, de Robin Campillo

Premio de Realização – Sofia Coppola por The Beguiled

Premio de Interpretação Masculino – Joaquin Phoenix em You Never Really Here, de Lynn Ramsay

Premio de Interpretação Feminina – Diane Krugger em In the Fade, de Fatih Akin

Prémio Especial de Júri – Loveless, de Andrey Zvyagintsev

Prémio de Argumento: The Killing of a Sacred Deer, de Yorgos Lanthimos (ex-aequo) You Were Never Really Here, de Lynn Ramsay

Curta-metragem: Une Nuit Douce, de Xiao Cheng Er Ye

Caméra d’Or: Jeune Femme, de Léonor Serraille

Prémio de 70º Aniversario – Nicole Kidman