Sexta-feira, 19 Abril

«Fukushima, Meu Amor» abre a 14ª edição do KINO

No mesmo dia que estreia Silêncio, o esperado filme de Martin Scorsese sobre jesuítas portugueses que viajam para o Japão com intuito de propagar a sua fé, a 14ª edição do KINO: Mostra de Cinema de Expressão Alemã levará os seus espectadores também à terra do sol nascente. Mas ao contrário da produção de Hollywood, Fukushima, Meu Amor, de Doris Dörrie, não é um ensaio de pregação, mas o contrário; a busca de uma ““, neste caso a crença na Humanidade.

Uma jovem alemã de sonhos desfeitos determinada a distanciar do seu Mundo para “mudar” o dos outros. É a história que remata o regresso do festival com desejos de quebrar as barreiras linguísticas e fronteiras nacionais. A edição deste ano terá como signo o feminino, representado desde a nova obra de Doris Dörrie (como havia sido referido), até à segunda longa-metragem da atriz e realizadora Maria Schrader, Vor der Morgenröte (Stefan Zweig: Adeus Europa) – um retrato biográfico do exílio do escritor Stefan Zweig, que encerra esta mostra de 11 dias, dividida em três cidades.

Wild

Entre os nossos destaques, a não perder um curioso filme no dia 21: o ousado Wild (Selvagem), de Nicolette Krebitz, que demonstrará uma relação intensa entre uma miúda socialmente reprimida e um lobo adulto. Um filme que promete dar que falar. Filmes como Fado, de Jonas Rothlaender, 24 Weeks (24 Semanas), de Anne Zohra Berrached, que integrou a Competição de Berlim 2016, e o suíço Aloys, de Tobias Nölle (vencedor do Lince de Ouro do Festival FEST, em Espinho), são outras propostas convidativas da programação.

O evento de Lisboa decorrerá entre 19 a 24 de janeiro, seguindo depois para a cidade do Porto  entre 26 a 29 de janeiro, e terminando em Coimbra nos dias 1 a 3 de fevereiro.

 

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