Sábado, 20 Abril

Adeus Debbie Reynolds, a estrela de «A Serenata à Chuva»

Morreu Debbie Reynolds, uma das estrelas mais queridas da Idade do Ouro de Hollywood. Triste coincidência, era a mãe de Carrie Fisher, a célebre atriz de Star Wars, que faleceu na passada terça-feira em consequência de uma insuficiência cardíaca, um dia antes da morte da progenitora.

Debbie Reynolds não resistiu a um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Oanúncio da sua morte foi dada pelo filho, Todd Fisher à TMZ, proferindo ainda que de momento “ela está com Carrie“. Tinha 84 anos.

Para trás, a atriz e cantora deixa um legado inimitável de filmes tão bem-sucedidos nos períodos férteis de Hollywood. A sua prestação mais famosa foi em Singin’ in the Rain (Serenata à Chuva, 1952), ao lado de Gene Kelly e Donald O’Connor, mas antes já se tinha aventurado como secundária em filmes como The Daughter of Rosie O’Grady (A Filha de Rosie O’Grady, 1950) e Mr. Imperium (Proibido Amar, 1950).

Um ano depois do sucesso de Singin’ in the Rain, volta a contracenar com Donald O’ Connor em I Love Melvin (O Gosto do Rapaz). Ainda na década de 50, foram muitas as comédias românticas e musicais que Reynolds integrou, mas nenhuma delas ofuscou o sucesso que conhecera em 1952, mesmo que em 1955 tenha protagonizado um filme com Frank Sinatra, The Tender Trap.

Na década de 60, Hollywood encontrava-se numa certa decadência, perdendo a “passos” a sua inocência e ingenuidade. A atriz decide então reinventar-se, apostando em novos géneros como o western (The Second Time Around em 1962, How the West Was Won em 1962), a fantasia (Goodbye Charlie, de Vincent Minnelli, em 1964) e a cinebiografia (The Unsinkable Molly Brown, em 1964), a qual garantiu a sua primeira e única nomeação ao Óscar. Porém, a comédia continuava a ser a sua marca profissional. Nesse mesmo período, destaca-se o bem-sucedido Em Ponto de Rebuçado (How Sweet It Is?, 1968).

Na década seguinte e com o boom televisivo, Debbie Reynolds migrou do grande para o pequeno ecrã, encontrando espaço para a sua própria série – The Debbie Reynolds Show. E assim, a televisão tornou-se a sua sobrevivência, visto que os papéis no cinema eram cada vez mais escassos. Os seus últimos trabalhos na 7ª arte foram com O Guarda-Costas (1994), A Mãe (1996), Delírio em Las Vegas (1998) e À Segunda Não Me Escapas (2012).

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